Fiquei com receio de ler esse livro. Todos diziam que passavam mau de tanto chorar após o ler. Porém, como eu sou uma pessoa bem corajosa, eu aceitei o desafio de ler a melancólica obra de John Green, A culpa é das estrelas.
O livro é narrado por Hazel Grace, uma paciente de câncer terminal que vai por livre e espontânea pressão da mãe à um grupo de apoio para crianças com câncer, e nessas reuniões do grupo, Hazel conhece Augustus Waters, um rapaz descolado, elegante, boa pinta e... perneta (ele perdeu parte de sua perna por conta de seu câncer). Gus e Hazel começam a viver uma relação forte, e juntos, começam a completar o vazio que há um no outro.
Hazel é uma menina muito sonhadora. Seu maior desejo é conhecer Peter Van Houten, escritor de Uma Aflição Imperial, seu livro favorito. Quando Gus descobre isso, ele decide convida-la à uma viagem ao Amsterdã, para conhecer o escritor dos seus sonhos e descobrir como termina a história de seu livro antes que seu tempo acabe.
John Green não é nenhum gênio da literatura, porém é um cara super carismático e sabe escrever estórias bem cativantes. O livro é, de fato, fofo, doce, engraçado, melancólico (demais) e inspirador. Ele dá uma ótimas lições de vida sem parecer chato. Quanto mais você o ler, mais há de se apaixonar pelo universo literário de "João Verde".
Por mais que seja o livro seja um romance adolescente, ele não é faz o romance do tipo "chato, nojento, meloso, diabetes, grude, blas", ele é bonito, carinhoso e divertido. Vale a pena conferir.
Não gostei de duas coisas no livro: ele contém alguns palavrões (poucos, nada muito pesado, mas mesmo assim não curti isso) e também não tem um final muito objetivo, mas mesmo assim não deixa de ser bonito.
Avaliação:
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| Seria 5 se não fosse por aqueles dois problemas que citei anteriormente. |
#Victor
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